Ao contrário dos agonistas dos receptores das benzodiazepinas, estes fármacos têm o efeito prejudicial de alterar a arquitectura do sono.
Os efeitos adversos comuns são: sedação matinal, perturbações mnésicas, principalmente a amnésia anterógrada, sonolência excessiva, desatenção e atraso no tempo de reacção, aumento do número de pesadelos, sonhos vividos, desinibição comportamental e redução da libido.
Todas as benzodiazepinas podem causar depressão respiratória podendo ser mais relevante em doentes com doença pulmonar. Contudo, a maioria é segura e efectiva quando usada em doses baixas e por curtos períodos de tempo.
Usar benzodiazepinas por mais de quatro semanas aumenta o limiar de dependência (definida como uma necessidade compulsiva ou crónica de benzodiazepinas) e fenómenos de privação (caracterizado por ansiedade, depressão, náuseas, alterações perceptuais, insónia de rebound, sonhos intensos, pesadelos, e má memória de fixação).
Devido à sua diferente duração de acção, podem ser usadas diferentes formulações para situações clínicas particulares. As drogas de curta duração são prescritas para a dificuldade em adormecer, as de acção intermédia para as queixas de manutenção do sono, e as de longa acção para a ansiedade diurna.